A eficácia da termografia infravermelha em pacientes com síndrome de chicote

A eficácia da termografia infravermelha em pacientes com síndrome de chicote

A eficácia da termografia infravermelha em pacientes com lesão da síndrome de chicote

Estudo por Young Seo Lee, Sung Hwa Paeng, Hooman F. Farhadi, Won Hee Lee, Sung Tae Kim e Kun Su Lee. Artigo disponível neste link.

OBJETIVO

Este estudo tem como objetivo visualizar os sintomas subjetivos antes e após o tratamento da lesão cervical por meio da termografia infravermelha (IV).

MÉTODOS

A termografia IV foi realizada para 42 pacientes que foram diagnosticados com lesão cervical. Havia 19 pacientes do sexo masculino e 23 do sexo feminino. A média de idade foi de 43,12 anos. Foram analisadas as diferenças térmicas (ΔT) no pescoço e ombro e as alterações nas diferenças térmicas (ΔdT) antes e depois do tratamento. A dor após a lesão foi avaliada por meio da escala visual analógica (EVA) antes e após o tratamento (ΔEVA). As correlações entre os resultados de ΔdT e ΔEVA antes e após o tratamento foram examinadas.

Figura 1: Mulher de 49 anos admitida após acidente de trânsito (colisão traseira), queixando-se de forte dor cervical posterior e dor no ombro, limitação de movimento do pescoço.

A: Radiografia cervical ântero-posterior / lateral mostrando curvatura cervical reta ou cifótica. B: Nenhuma anormalidade na ressonância magnética cervical. C: Termografia IV mostrando elevação térmica de 1-2 ℃ do que o valor normal em áreas no pescoço (setas) após lesão cervical. D: Termografia IV mostrando temperatura da superfície da pele significativamente normal após 2 semanas e estado simétrico (setas).

RESULTADOS

A temperatura da pele do pescoço e ombro imediatamente após a lesão mostrou hipertermia de 1-2 ℃ abaixo do normal. Após duas semanas, a temperatura da pele estava na faixa normal. O ΔT imediatamente após a lesão era superior ao valor normal, mas estava gradualmente próximo do valor normal após duas semanas. O ΔdT antes e após o tratamento foi estatisticamente significativo (p <0,05). O EVA do pescoço e ombro reduziu significativamente após 2 semanas (p = 0,001). Além disso, houve correlação significativa entre ΔdT e ΔEVA reduzido (pescoço; r = 0,412, p <0,007) (ombro; r = 0,648, p <0,000).

CONCLUSÃO

A temperatura da pele dos locais com lesão cervical fica imediatamente em hipertermia e diminui gradativamente após duas semanas, finalmente chegando perto da temperatura normal. Estes foram altamente correlacionados com EVA reduzido. A termografia IV pode ser uma ferramenta confiável para visualizar os sintomas de lesão cervical e a eficácia do tratamento em ambientes clínicos.

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